Street Fighter: A Lenda de Chun-Li (2009)
Ficha do Filme
Título original: Street Fighter: The Legend of Chun-Li
De: Andrzej Bartkowiak
Argumento: Justin Marks
Com: Kristin Kreuk, Chris Klein, Neal McDonough
Género: Acção, Thriller
Classificacao: M/12
CAN, 2009, Cores, 96 min.
Fonte: Público
Título original: Street Fighter: The Legend of Chun-Li
De: Andrzej Bartkowiak
Argumento: Justin Marks
Com: Kristin Kreuk, Chris Klein, Neal McDonough
Género: Acção, Thriller
Classificacao: M/12
CAN, 2009, Cores, 96 min.
Fonte: Público
Crítica
Sinopse
Este filme é baseado no popular videojogo "Street Fighter", estando a história centrada em Chun-Li (Kristin Kreuk), uma mulher com um forte sentido de justiça que assistiu em criança ao rapto do seu pai por parte de um grupo criminoso liderado por Bison (Neal McDonough).
Apesar de levar uma vida privilegiada, Chun-Li opta por partir para Banguecoque em busca dos raptores do seu pai, procurando dessa maneira satisfazer a sua sede de vingança e ajudar os oprimidos.
Análise
O filme de Andrzej Bartkowiak revela-se um filme que desilude tanto em termos da sua história como em termos das suas cenas de acção (sendo que os combates seriam supostamente o ponto forte do filme).
Apesar de se basear no jogo “Street Fighter”, o enredo do filme não segue a história central que liga os diversos jogos da série, nem procura ser fiel à caracterização dos personagens do videojogo.
Pretendeu-se neste caso abordar o universo “Street Fighter” através de um ângulo supostamente mais realista. Esta decisão criativa acaba por falhar em grande parte devido à introdução de “poderes mágicos” a meio do filme, sendo que estes poderes podem ser utilizados apenas por alguns dos personagens, nomedamente Chun-Li e Gen, o mestre da protagonista.
Enquanto que no videojogo o conceito de “poderes” não provoca estranheza no jogador, pois este é desde cedo confrontado com personagens com habilidades e características fora do vulgar - como por exemplo Blanka (um ser com aparência animalesca e de tez esverdeada) e Dhalsim (um lutador indiano cujo corpo possui uma capacidade elástica incrível) -, o realizador deste filme não conseguiu introduzir de maneira natural a existência de poderes na história. O facto de Gen e Chun-Li conseguirem lançar bolas de energia acaba por fazer com que o filme sacrifique o conceito de realismo que tinha sido desenvolvido, para não dizer “martelado”, ao longo da primeira metade do filme.
Por sua vez, a previsibilidade do enredo pode também levar a que o espectador sinta indiferença (ou até mesmo desinteresse) no que toca ao desenrolar da história e ao desenvolvimento dos personagens (sendo que estes não apresentam uma caracterização fiel aos personagens do jogo).
O filme acaba portanto por falhar tanto em termos do interesse da sua história e das suas cenas de acção, não tendo o espectador muito com que se entreter desde o início do filme ao aparecimento dos créditos finais.
Modo Picuinhas (para ler mais carregue na ligação)
Veredicto final
Tendo em conta as cenas de acção banais e o facto de o filme não conseguir uma boa adaptação do universo “Street Fighter”, não recomendo “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li”.
Sinopse
Este filme é baseado no popular videojogo "Street Fighter", estando a história centrada em Chun-Li (Kristin Kreuk), uma mulher com um forte sentido de justiça que assistiu em criança ao rapto do seu pai por parte de um grupo criminoso liderado por Bison (Neal McDonough).
Apesar de levar uma vida privilegiada, Chun-Li opta por partir para Banguecoque em busca dos raptores do seu pai, procurando dessa maneira satisfazer a sua sede de vingança e ajudar os oprimidos.
Análise
O filme de Andrzej Bartkowiak revela-se um filme que desilude tanto em termos da sua história como em termos das suas cenas de acção (sendo que os combates seriam supostamente o ponto forte do filme).
Apesar de se basear no jogo “Street Fighter”, o enredo do filme não segue a história central que liga os diversos jogos da série, nem procura ser fiel à caracterização dos personagens do videojogo.
Pretendeu-se neste caso abordar o universo “Street Fighter” através de um ângulo supostamente mais realista. Esta decisão criativa acaba por falhar em grande parte devido à introdução de “poderes mágicos” a meio do filme, sendo que estes poderes podem ser utilizados apenas por alguns dos personagens, nomedamente Chun-Li e Gen, o mestre da protagonista.
Enquanto que no videojogo o conceito de “poderes” não provoca estranheza no jogador, pois este é desde cedo confrontado com personagens com habilidades e características fora do vulgar - como por exemplo Blanka (um ser com aparência animalesca e de tez esverdeada) e Dhalsim (um lutador indiano cujo corpo possui uma capacidade elástica incrível) -, o realizador deste filme não conseguiu introduzir de maneira natural a existência de poderes na história. O facto de Gen e Chun-Li conseguirem lançar bolas de energia acaba por fazer com que o filme sacrifique o conceito de realismo que tinha sido desenvolvido, para não dizer “martelado”, ao longo da primeira metade do filme.
Por sua vez, a previsibilidade do enredo pode também levar a que o espectador sinta indiferença (ou até mesmo desinteresse) no que toca ao desenrolar da história e ao desenvolvimento dos personagens (sendo que estes não apresentam uma caracterização fiel aos personagens do jogo).
O filme acaba portanto por falhar tanto em termos do interesse da sua história e das suas cenas de acção, não tendo o espectador muito com que se entreter desde o início do filme ao aparecimento dos créditos finais.
Modo Picuinhas (para ler mais carregue na ligação)
Veredicto final
Tendo em conta as cenas de acção banais e o facto de o filme não conseguir uma boa adaptação do universo “Street Fighter”, não recomendo “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li”.
